Treinando para uma futura batalha!
Natiel junto de Yasmin e Bruno encontraram o Centro Pokémon de
Floccesy Town e foram o mais rápido possível até ele, lá dentro estava bem
calmo, havia poucas pessoas, a enfermeira de lá estava sentada em um banco
lendo um livro, ela se assusta e derruba o livro no chão quando Natiel chega
desesperado pedindo por ajuda.
— O que foi que aconteceu? — pergunta a enfermeira preocupada.
— Rápido, cuida do meu Pokémon! — gritou Natiel entregando sua
pokébola e assustando as poucas pessoas que havia ali.
— Calma tampinha — disse Yasmin tentando acalmá-lo — Poderia cuidar de
nossos Pokémons também?
— Claro — confirmou a enfermeira pegando todas as pokébolas deles e os
Pokémons que ficavam fora delas — Pode demorar um pouco — logo em seguida foi
cuidar deles.
—
O que a gente vai fazer enquanto isso? — perguntou Natiel.
—
Vamos esperar, não deve demorar muito — respondeu Bruno.
Foram
até a sala de espera, lá era um lugar confortável, tinha uma bela decoração com
vasos das plantas mais belas, o mais chamativo estava em cima de uma pequena
mesa no centro da sala, os sofás de lá eram de ótima qualidade, do lado de um
sofá havia uma mesa com um bebedouro, uma jarra com suco, alguns copos e um
pote cheio de biscoitos de polvilho, e na parede havia um enorme quadro
retratando uma torre pouco antiga, o luar do fundo do quadro dava um ar de
mistério, eles se sentaram em um dos sofás, Natiel pegou suco e ficou comendo
os biscoitos enquanto analisava o quadro.
Quando
a enfermeira voltou com os Pokémons o pote já estava quase vazio, Natiel correu
na direção dela perguntando desesperadamente se o Riolu estava bem, ela
respondeu afirmativamente e perguntou o que havia acontecido com o Pokémon, ao
ouvir a explicação ela deu uma bronca nele dizendo para ele nunca mais pedir
ajuda desesperado por um Pokémon ter tido uma simples derrota.
Yasmin
agradece e elogia a bela sala de espera, também aproveita o assunto para
perguntar do quadro:
—
E que torre é aquela do quadro?
—
É o retrato da torre desta cidade — responde a enfermeira — Por falar nela me
lembrei de que hoje tem a gravação de um filme perto dela... Deve ser por isso
que hoje o movimento está calmo, as pessoas devem ter ido ver a gravação — concluiu
a si mesma.
—
Wow! Que maneiro! Temos que ver também! — gritou Natiel assustando de novo as
poucas pessoas que havia ali.
—
Vamos aproveitar que estamos de passagem e vamos ver então — concluiu Bruno —
Onde que fica esta torre?
A
enfermeira explicou para eles, logo em seguida agradeceram novamente, se
despediram e foram à procura do local da gravação. Fizeram uma pequena
caminhada até encontrar o local, estava cheio de pessoas, o diretor do filme
tentava explicar que não poderia deixar uma multidão envolta da gravação,
enquanto ele tentava acalmar o tumulto, Natiel tentava entrar no meio deles
para ver quem eram os atores, mas ele algo quase impossível.
—
Assim não dá! — reclamava ele.
—
Claro que você não vai conseguir, a não ser que você voe — comentou Yasmin.
—
Voar? Mas é claro que eu posso! Luna use o Psychic! — ordenou Natiel à
Frillish, mas ela não obedeceu a suas ordens.
—
E quem você acha que é pra mandar na minha amiga!? — perguntou Yasmin.
—
Ah, qual é? Eu só quero ver quem tá lá.
—
Acho que não tem problema, afinal você também não quer saber quem está lá? —
perguntou Bruno já sabendo a resposta.
—
Tudo bem, Luna o que você acha?
A
Pokémon concordou e logo em seguida usou seu poder para levantar Natiel no ar,
ele observou bem os atores até que percebeu alguém familiar.
—
Eu conheço esse maluco aí — sussurrou para si mesmo — Luna pode me levar pra
frente?
Ela
fez sinal positivo com a cabeça, logo em seguida com a sua mente levou ele perto
da torre onde havia duas pessoas conversando, um deles era ruivo e seus cabelos
tinha a forma de um cometa, usava uma camiseta amarelada e muito incomum, uma
calça branca e curta e um colar de Pokébolas, era Alder, ele estava conversando
com um homem de cabelos azul-claro, tinha uma máscara azul e uma roupa exótica
azul com detalhes aparentando gelo, Natiel o reconheceu de filmes que já
assistiu, era Brycen.
—
Alder, como vai cara? Lembra de mim? — aquele homem se virou para Natiel e
pareceu se lembrar dele.
—
Você não é o... Como é que é... Me lembro que o nome dele é um feriado... Acho
que 25 de Dezembro... Me lembrei! Você é o Natal não?
—
É Natiel... Pelo menos você se lembrou de mim.
—
Como vai garoto? E aí, fez a pesquisa que eu te pedi alguns anos atrás?
—
Ahh, é... Claro... Mas antes eu tenho que encontrar meus amigos — tentou mudar
de assunto, pois não havia feito o favor.
—
Quem é ele? — perguntou Brycen tentando entrar na conversa porque havia sido
esquecido.
—
Oh, é mesmo Brycen você tá aí... Este é Natal...
—
Natiel — Interrompeu Natiel para corrigir o seu nome, mas mesmo assim Alder
continuou.
—...
É um legítimo membro da família Bolt.
—
Prazer Natiel, eu sou...
—
Brycen — interrompeu Natiel — Sou um grande fã seu, já vi vários de seus filmes.
—
Então você é realmente membro da família Bolt?
—
Sou sim... M-mas preciso de encontrar minha irmã e meu amigo — tentou mudar de
assunto novamente.
—
Ohh, é mesmo, onde que eles estão? — perguntou Alder.
—
Estão atrás da multidão.
—
O diretor já está melhorando a situação, logo logo vamos poder filmar, vou
pedir para os guardas trazerem eles para cá, como eles são?
Natiel
explica e Brycen pede para os guardas irem busca-los.
—
Que susto que eu levei quando os guardas apareceram falando do Nate, achei que
ele tinha arranjado uma imensa confusão — disse Yasmin aliviada — E que
incrível que ele já o conheça senhor campeão, quando ele falava isso achava que
era só uma das dezenas besteiras que ele dizia.
Alder
riu exageradamente como sempre e disse:
—
Não precisa de me chamar de campeão, eu já me aposentei.
—
Mas para nós você sempre será o campeão — respondeu Bruno — Você é uma das
pessoas mais incríveis de Unova, outra delas é o N.
—
N? Oh sim, um excelente rapaz, que pena que a equipe Plasma tenha o enganado
como fizeram — Alder ficou pensativo por um tempo — Ouvi dizer que a Equipe
Plasma voltou, era bem provável já que o Tríade das Sombras liberou Ghetsis da
prisão.
Bruno
também pôs se a pensar e logo perguntou:
—
Mas não é possível que tenha outra equipe criminosa por Unova?
—
Por que a pergunta? — indagou Brycen.
—
Hoje mesmo de manhã vimos uma mulher atacando Pokémons selvagens, ela tinha um
uniforme preto com um R vermelho nele — respondeu Yasmin.
—
Bom, talvez sim, talvez não, mas o mais provável é que seja... — um clima de
suspense envolveu todos ali que esperavam ansiosamente pela conclusão de Alder
—... Talvez — Ele então riu novamente.
—
Eu tenho uma raiva dessa risada dele — cochichou Natiel para Bruno.
—
Estou começando a entender o porquê — respondeu Bruno.
Neste
momento o diretor do filme chamou Brycen para continuar a gravação, a multidão
já havia sido controlada, eles se despediram, mas Alder continuou com eles.
—
Eles vão continuar a gravação agora, para não atrapalhar vamos para a minha
casa, quero saber mais sobre a sua família e quero ver as suas habilidades em
uma batalha.
—
Mas não treinamos desde que a gente saiu de viagem, meu Riolu só teve duas
batalhas e perdeu uma — esclareceu Natiel.
Eles
foram para a casa de repouso de Alder, era simples e pequena, na sua frente
tinha um campo de batalha com dois bancos no lado, ficava quase na saída da
cidade. Na casa havia duas crianças, do lado do garoto tinha Pokémon macaco,
sua cabeça era redonda e azul, mas a parte inferior era amarela, suas orelhas
eram enormes, possui um “topete” em forma de gêiser e um rabo com três
“bolinhas”, a ponta dele era azul, suas mãos eram grandes sem dedos, apenas com
um polegar e seus pés eram pequenos e com três dedos cada, seus membros também
são amarelos, era um Panpour.
Já
do lado da garota tinha um Pokémon macaco semelhante ao Panpour, mudavam alguns
detalhes e a coloração deles que eram verdes ao invés de azul, suas pernas e o rabo
eram inteiramente verdes e sua cabeça possuía folhas e três sementes nelas, era
um Pansage.
—
Quem são eles? — perguntou Yasmin.
—
São os meus novos alunos, Saimur e Quésse — respondeu Alder.
—
Você tem alunos? — Natiel estava impressionado, pensando que poderia ter aula
com um verdadeiro campeão ao invés de ir à escola todos esses anos.
—
Sim, quando eu me aposentei do cargo de campeão comecei a treinar meu neto, as
pessoas viram que ele virou um excelente treinador e começaram a me pagar para
treinar seus filhos — Alder explicou e depois riu, irritando Natiel.
Eles
cumprimentaram os alunos de Alder, que então corrigiram seus nomes, pois Alder
vivia pronunciando errado, era Seymour e Cassie.
—
Você disse que tem um neto? — perguntou Bruno, já parecendo um verdadeiro
interrogatório de tantas perguntas que faziam para Alder.
—
Tenho, seu nome é Benga, ele batalha contra treinadores que conseguiram
derrotar os chefes da Black Tower e da White Treehollow.
—
Nunca ouvi falar disso — comentou Natiel.
—
Um dia você ouvirá, mas terminando o interrogatório de vocês, vamos começar o
meu — Alder riu novamente — Há anos eu havia pedido pro Natal pesquisar sobre a
sua família, este ano mesmo eu descobri que ele estudava na Escola Pokémon de
Aspertia City e fui fazer uma visita a ela...
—
Como!!? Você foi na minha escola esse ano!!? — interrompeu Natiel muito
surpreso.
—
Eu fiquei sabendo que o senhor foi lá, neste dia Natiel fingiu que estava
doente só pra faltar da escola — explicou Yasmin e Alder riu — Mas ainda não
acredito que você foi lá só pra ver esse mentiroso.
—
Bom... Eu tinha levado um presente pra ele, mas como ele não estava eu deixei
guardado.
—
Então pode me dar agora — pediu Natiel sem nem um pingo de educação e Alder riu
de novo.
—
Calma, agora que você é um treinador Pokémon, só vou dar com uma condição —
Natiel perguntou qual era a condição, Alder fez um pouco de suspense e logo
respondeu — Que você derrote um de meus alunos.
—
Derrotar!? Mas meu Riolu ainda nem tá treinado.
—
Então eu vou te dar um dia pra você treinar ele, nesse tempo também você pode
escolher se vai querer batalhar contra Saimur ou Quésse.
—
Combinado... Mas onde e como eu vou treinar?
—
Podemos treinar juntos — propôs Bruno — Eu ainda não treinei meu Snivy, vamos
aproveitar e treinar nosso Pokémons juntos.
—
Tudo bem, vamos lá! — concordou Natiel.
—
Já que vocês vão treinar eu vou dar uma volta na cidade e comprar algumas
coisas para a nossa viagem, também vou procurar um lugar pra gente dormir —
disse Yasmin.
—
Vocês podem dormir na minha casa hoje — disse Alder — Vocês também podem comer
e tomar banho até quando vocês forem continuar a viagem. E enquanto você vai
dar uma volta na cidade eu vou dar aula para os meus alunos.
Eles
agradeceram a Alder e foram, Yasmin em direção da cidade e Natiel e Bruno foram
treinar na Rota 20.
—
E então, como vamos treinar? — perguntou Natiel.
—
Sei lá, temos bastante tempo, podemos lutar contra nós mesmos, contra Pokémons
selvagens e até contra treinadores.
—
Então vamos começar batalhando entre nós e se aparecer alguém a gente batalha
contra eles — propôs Natiel, Bruno concordou e eles foram a um lugar com espaço
para treinar.
Ficaram
batalhando Snivy contra Riolu, eles davam o melhor de si, pareciam estar quase no
mesmo nível. Riolu usava o Quick Attack para conseguir atacar antes dos
movimentos ágeis do seu oponente e Counter para devolver os ataques recebidos
com um pouco mais de poder, Snivy atacava com simples Tackles e com o poderoso
Iron Tail e para aumentar os danos usava o Leer para diminuir a defesa de Riolu,
mas logo em seguida um par de videiras verdes aparece no corpo dele e ele as
usa para atacar, foi o primeiro movimento de planta que a pequena cobra aprendeu,
Vine Whip.
Snivy
continuou usando o seu novo ataque até que Riolu tropeçou nas videiras e
trombou numa árvore, nela estava dois Tranquills e um Pidove que saíram
atacando eles e seus treinadores que então correram para não ser pegos, eles
chegaram à estrada, mas os pássaros que não tinham sido despistados continuaram
atrás deles para os atacarem, até que um homem que se assustou com a confusão pediu
a um Sawsbuck que estava com ele acalmar as aves, o Pokémon solta um pó
brilhante que os deixa mais calmos e então eles voltaram para o ninho.
—
O-obrigado por nos ajudar — agradece Bruno ofegante.
—
Não foi nada, da próxima vez tomem cuidado, agora com licença que eu vou para o
Clube de Batalha.
—
Clube de Batalha, o que é isso? — perguntou Natiel.
—
É onde eu trabalho. Um lugar que ajuda os treinadores a treinarem seus Pokémons.
Existem Clubes de Batalha em quase todas as cidades de Unova.
—
Um lugar para treinar Pokémons? É isso que a gente tava procurando — disse
Natiel.
—
O senhor poderia nos levar até lá? — pediu Bruno.
—
Tudo bem. Eu me chamo Charles e esse é o meu Sawsbuck.
—
Eu me chamo Bruno e esse é o Natiel, estávamos treinando nossos parceiros Snivy
e o Riolu.
Natiel
pega sua pokédex e aponta para o Pokémon.
Sawsbuck. Pokémon Estação. Eles migram de
acordo com as estações do ano. No inverno, a sua nova pelagem ajuda na longa
jornada, mantendo-o aquecido.
—
Eu acho que uma vez já vi um Sawsbuck, só que ele era diferente — comentou Natiel.
—
Isso é porque os Sawsbucks mudam de forma de acordo com a estação — explicou
Charles.
Natiel
foi tirando suas dúvidas sobre o incrível Pokémon que se adaptava às estações
do ano e Bruno foi tirando as suas sobre o Clube de Batalha.
Eles
chegaram ao local, era uma enorme academia, a única diferença era que os
equipamentos eram próprios para Pokémons, cada coisa que havia ajudava em algo
do Pokémon, equipamentos que aprimoravam o ataque, a velocidade, entre outros;
também havia nutricionistas Pokémons para melhorar a saúde e resistência dos
mesmos; possuía também tutores de movimentos para ensinar poderes que os
Pokémons não aprendem normalmente; existiam ainda outras coisas para ajudar em
específicos tipos de Pokémons, como por exemplo, a piscina para ajudar no nado,
principalmente de tipos Water; e por fim, mas não menos importante, campos de
batalha para poder batalhar contra outros treinadores.
Eles
estavam impressionados com tudo aquilo, mas era bom demais para ser gratuito,
Bruno foi pagar o preço de um dia na academia para duas pessoas com seu cartão
de treinador, que é um cartão em que o responsável legal paga mais tarde tudo o
que seus dependentes gastaram, mas é claro, com um limite para não deixar a
conta no “vermelho”.
Depois
que Bruno pagou, eles estavam “livres” para poderem treinar seus Pokémons no
que desejassem naquele local, eles tinham a tarde toda, Natiel ainda
inexperiente queria treinar apenas o ataque de seus Pokémons, mas foi aconselhado
a levá-los também a uma nutricionista. Bruno quis aproveitar a oportunidade
para levar Snivy a um tutor de movimento com a finalidade de ele aprender um
novo movimento, e se der tempo, treinar sua velocidade. Eles se separaram e
foram em busca do que queriam.
—
Saia Purrloin — Natiel pegou uma pokébola e dela saiu seu Pokémon — Agora nós
três vamos treinar juntos, vamos melhorar a nossa força, assim seus golpes vão
ficar muito mais poderosos, o que vocês acham?
Riolu
levantou a mão e gritou, concordando com seu treinador, mas Purrloin não
pareceu satisfeito. Eles encontraram a sala que queriam e entraram nela, era
enorme e cheia de equipamentos, havia muitos treinadores e Pokémons lá e alguns
instrutores lá, um deles era Charles, e assim que o viu foi conversar com ele.
—
E aí Natiel, vai treinar aqui?
—
Sim, quero aumentar a força de meus Pokémons.
—
Claro, e por onde você quer começar?
—
Acho que levantamento de peso é bom — apontou para alguns pesos que tinha visto.
—
Ok, vou mostrar para seus Pokémons como é que se faz corretamente — ele os
levou até onde estavam os pesos e ensinou.
Riolu
pegou um peso em cada mão e foi levantando um de cada vez, Natiel também pegou
um peso e foi levantar também, mas não conseguiu muitas vezes.
—
C-como q-que o Riolu c-consegue fazer mais q-que eu se ele é bem pequeno? —
perguntou Natiel ofegante e exausto.
—
Achei que eram apenas os seus Pokémons que iam treinar — comentou Charles rindo
de Natiel.
Natiel
riu também, mas logo percebeu que Purrloin não estava a treinar.
—
O que foi Purrloin? Por que não tá treinando?
O
felino respondeu e deu as costas a Natiel.
—
Como é? Eu não falo Pokémonês.
—
Já estou acostumado a ver Pokémons assim — disse Charles — É possível que ele
não queira esse treino.
—
É isso Purrloin? — o Pokémon acenou a cabeça positivamente — Então como
descobrimos o que ele quer?
—
Como não o entendemos vamos fazer perguntas e eliminando algumas classes de
coisas que ele não quer, ele só precisa mexer a cabeça dizendo sim ou não até
descobrirmos.
—
Ótimo, então vamos começar...
Enquanto
Natiel procurava saber o que Purrloin queria treinar, Bruno estava com uma
lista de movimentos que os tutores de movimentos dali podiam ensinar, ele
analisava cada um para ver qual ajudaria mais o Snivy.
—
Bug Bite, Signal Beam... Hmm, cadê os movimentos que um Snivy pode aprender… Achei,
temos Giga Drain, olha! Iron Tail que você já sabe, e… Esse parece perfeito!
Vai ser esse mesmo!
Bruno
mostrou um movimento da lista para o instrutor que estava com eles e ele
comentou:
—
Hmm, é um movimento difícil para se ensinar, mas por outro lado o seu Snivy já
tem certa experiência com golpes desse tipo... Então vamos começar!
Bruno
estava a ensinar um movimento para Snivy, Yasmin e Luna estavam vendo a gravação
do filme de Brycen em um banco um pouco longe para não atrapalhar.
—
Corta! — disse o diretor do filme — vamos fazer um rápido intervalo e depois
continuamos com a gravação.
Elas
aproveitaram o intervalo e foram ver de perto a como é a produção de um filme,
Brycen notou a presença delas e foi conversar.
—
Você é a Yasmin irmã do Natiel, estou certo?
—
Ah, oi Brycen, sou sim.
—
Onde estão os seus amigos?
—
Foram treinar e eu vim ver a gravação do filme.
—
Incrível não é? Fazemos uma pequena gravação, encenamos, usamos alguns
recursos, muitas vezes o trabalho é demorado e parece chato, mas no fim é
recompensador, o resultado é um filme cheio de emoção e efeitos especiais.
Coisas pequenas podem se tornar enormes, apesar de que duramos anos para fazer
um filme que dura em torno de duas horas, e também criamos os DVDs para que
sejam pirateados facilmente, e também que...
—
Tá, tá, já entendi — interrompeu Yasmin — Concordo que os filmes são incríveis,
eu amaria fazer parte de um.
—
E por que não faz?
—
Mas que tipo de pergunta é essa?
—
Você não conhece o Pokéstar Studios? — ela diz que não e ele explica o que é.
—
Mas não deve ser tão fácil assim entrar lá.
—
Bom... É difícil, pois tem muitos na fila, mas eu tenho alguns cartões — Brycen
entrega três cartões para Yasmin — Pegue para você e seus amigos, assim vocês
poderão entrar só de mostrar aos guardas, os Pokémons entram de graça.
—
Nossa... Eu nem sei como agradecer...
—
Eu gostaria de saber da viagem de vocês quando terminarem, como membros da
família Bolt aposto que algo os
aguardam, pode virar um filme incrível!
—
Eu não acho que nada de interessante irá acontecer, mas tudo bem.
Brycen
teve de voltar às gravações e Yasmin foi procurar algo a fazer na cidade.
Natiel já havia descobrido o que Purrloin queria.
—
Mas por que você quer treinar a defesa e velocidade além de melhorar sua saúde?
— pergunta para o felino.
—
Pensa um pouco — diz Charles — Ele quer melhorar a saúde que serve para durar
mais em batalhas, aprimorar a defesa que ajuda a resistir ataques, e por fim a
velocidade para poder atacar primeiro e desviar de golpes com agilidade, agora
só falta saber o motivo da escolha dele.
—
Mas por que você quer essas coisas se podemos treinar o ataque com o Riolu? —
Natiel pergunta a seu Pokémon.
Charles
estala os dedos e faz uma expressão de confiança.
—
É isso! O Purrloin deve ter uma rivalidade com o Riolu, e já que ele está em
desvantagem de tipo quer treinar outras habilidades que o ajudariam numa
batalha!
—
Isso é verdade Purrloin? — o Pokémon dá as costas ao seu treinador, mas dá para
perceber que no fundo isso é verdade — Mas por que isso se somos parceiros?
—
Ele deve ter ciúmes de você com seu Riolu — respondeu Charles.
—
Ciúmes? Isso nem gosta de mim — Purrloin fingiu não ligar para que Natiel
disse.
—
Às vezes é a personalidade do Pokémon que faz parecer que não gosta do seu
treinador, mas no fundo eles realmente se importam.
—
E também como você tem certeza de tudo isso?
—
É experiência, eu já estou acostumado com todo tipo de relação entre
treinadores e Pokémons — Charles trabalha treinando Pokémons, às vezes os
treinadores que aparecem não se entendem com eles, ou então são ótimos
parceiros, cada um tem uma relação diferente, assim mesmo os experientes
aprendem muito — Agora vamos treinar o seu “pestinha”.
Natiel
deixou seu Riolu treinando com Charles e foi com Purrloin treinar o que ele
queria. Bruno estava com o Snivy que treinava duro para conseguir o novo
movimento.
—
Isso Snivy! Está quase lá.
—
Por hoje está bom, acho melhor seu Pokémon fazer outra coisa, não vamos forçar
muito pra ele aprender isso — aconselhou o instrutor.
—
Tudo bem, quer ir treinar a velocidade Snivy? — a pequena cobra que está alegre
por estar quase aprendendo um movimento novo concorda — Então vamos lá!
No
caminho eles encontram um bebedouro e param para beber água, também descansam
um pouco num banco desocupado dali.
Depois
de um tempo descansando eles continuam em direção da sala de treino de
velocidade, na chegada eles se deparam com Natiel, que não parecia estar muito
feliz.
—
O que foi Natiel?
—
Ela me fez levá-la na nutricionista que acabou fazendo uma dieta pra eu dar pra
ela. Dá pra acreditar?
—
Ela quem?
—
A Purrloin, a nutricionista daqui também é uma cientista e sabe ver qual é o
sexo dos Pokémons.
—
E você tá bravo por causa de uma dieta?
—
Sim, agora vou ter que controlar toda a alimentação da Purrloin, tudo na
quantidade certa, no horário certo, não posso dar aquilo, não posso dar isso.
—
Se você não queria isso então por que foi lá?
—
Ela me fez ir, só porque tem S-I-U-M-E-Z do Riolu.
—
Ciúmes? Você soletrou errado, e por que ela teria ciúmes dele?
—
Já chega de tanta pergunta né? Vou ter que criar uma conta no Ask pra te deixar feliz né? Agora vou
treinar a velocidade dela.
—
Por que a velocidade dela? — Natiel deu um olhar que na sua imaginação valia 30
tiros — Zoeira, o Snivy também vai treinar a velocidade.
Ambos
entraram na sala juntos de seus respectivos Pokémons e treinaram até o Battle
Club começar a fechar, todos estavam cansados, mas um dia treinando ajudou
muito. Natiel pegou o seu Riolu, Bruno propôs que eles fossem comer na
pastelaria que havia perto dali. Lá eles encontraram Yasmin que também foi
comer pastel, ela estava com algumas compras que ajudariam na jornada deles, o
único que não comeu foi a Purrloin, pois ela tinha uma dieta a seguir, mas logo
ela iria comer berries cuidadosamente selecionadas. Após comer, eles voltaram à
casa do Alder, seus alunos já não estavam mais lá, pois era tarde, a batalha
deles contra Natiel fica para outro dia.
Depois
de um dia longo de treino a noite ficaria apenas para diversão, pois além dos
Pokémons terem que ficar mais fortes o mais importante é e sempre será a amizade
deles com seus treinadores. Em seguida foram dormir, nada era mais merecido que
um bom descanso.
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