Capítulo Antigo 03


Em busca da berry de cada dia!




Natiel e Yasmin juntos de seus Pokémons partiram em uma jornada, já era pôr do sol quando eles estavam perto da saída da cidade, o laranja do céu já estava desaparecendo e dando espaço para a escuridão profunda, Natiel estava com medo, ele agarrava a sua irmã cada vez mais forte pessoa desconhecida que parecia estranha para ele.
— Me larga garoto — Sua irmã já estava pronta para empurra-lo quando Edna pula para cima dele.
— Aaaaiii, por que você me mordeu? — Reclamava da Pokémon que mordera o braço dele — Você devia treinar melhor ela.
— Ela já tá muito bem treinada, nem precisei pedir pra ela e ela me obedeceu. Mas também a culpa é sua que fica me agarrando.
— É que parece que as pessoas daqui vão nos roubar.
— Deixa de ser idiota e olha o tanto de testemunhas que tem agora as pessoas estão voltando do trabalho e, além disso, temos a Luna pra proteger a gente.
— É mesmo, ela é um fantasma, assusta qualquer um facinho.
A Pokémon que ouvira a conversa deles agora estava com uma feição triste, ela havia se sentido um monstro com o que ouvira.
— Ahhh, olha só o que você fez com ela, liga pra ele não amiga, ele não sabe o que fala — Yasmin tentava consolá-la.
O coitado do Riolu que via eles discutindo não entendia nada. Naquele momento Natiel começou a ouvir uma voz que parecia estar os mandando esperar.
— Você ouviu mana?
— Ouviu o que?
— Parece que tem alguém mandando a gente esperar, será que quer roubar a gente?
— Deixa de ser idiota, deve ser alguém conversando, olha o tanto de gente que tem aqui.
Natiel ficou calado, mas depois de algum tempo aquela mesma voz persistia, e parecia se aproximar cada vez mais.
— Eu acho que tem alguém seguindo a gente.
— Eu já disse, deve ser alguém conversando, o movimento diminuiu, mas mesmo assim ainda tem barulho.
— Mas parece ser a mesma voz.
— Deve ser a sua imaginação.
Com a persistência de Natiel, Luna resolve conferir, para, olha para trás, e usa seus sentidos aguçados, Yasmin vê que sua amiga parou e olha para trás.
— Tá tudo bem amiga? — Ela não responde, fica parada por mais uns sete segundos, até que dá uma resposta para sua treinadora — O que? Tem alguém nos chamando?
Yasmin olha para trás, de todas as pessoas que havia lá, uma chama atenção, parecia estar correndo em direção deles, e dizendo alguma coisa, da distância que estava apenas dava para ver que era um garoto de cabelos escuro espetado, com blusa e tênis vermelhos e uma calça azul.
— Espera Natiel! — A irmã grita para o irmão que estava um pouco longe, e ao perceber que estava sozinho corre em direção a sua irmã.
— O-o q-que que foi mana!? — Pergunta Natiel ofegante da corrida que fizera de tanto desespero.
— Parece que tem alguém pedindo pra gente esperar.
— O que!! É um bandido!? — Grita Natiel fazendo as pessoas que estavam por perto olhar ou se assustar.
— Fala baixo... Claro que não é um bandido... — Sussurra para Natiel e logo depois tenta acalmar as pessoas que estavam por perto — Desculpa pessoal, ele é tonto mesmo.
As pessoas se acalmam e continuam o caminho que faziam. O garoto se aproxima mais, chegando a uma distância que dava para ouvi-lo, então ele grita:
— Esperem por mim! Eu quero viajar com vocês!
Luna estava certa, os seus sentidos eram realmente ótimos, digno de um Pokémon tipo fantasma. Aquele garoto já estava mais próximo, até que Yasmin o reconheceu.
— Aquele é... O Bruno!
— O Bruno? O que ele tá fazendo aqui?
— Sei lá, vamos descobrir.
Bruno então chegou, estava exausto.
— O-oi... P-pes-soal.
— Oi Bruno, tá fazendo o que aqui? — Perguntou Yasmin.
— Eu... Q-quero viajar... Com vocês.
— Mas você nem tem um Pokémon — Lembrou Natiel.
— Claro que tenho, pessoal, esse daqui é o Snivy — Diz Bruno, que já estava menos cansado e, logo em seguida pega uma pokébola, ela se abre e dela aparece uma pequena criatura se aparentando a uma cobra com membros, a maior parte de seu corpo era verde, a barriga e suas pequenas pernas eram um creme claro, possuía alguns detalhes amarelos no corpo e seus olhos enormes eram vermelhos e demonstravam confiança e ao mesmo tempo, alegria.

— Legal, é um Esnivi! — Disse Natiel.
— É Snivy que se fala, burro! — Corrige Yasmin.
Snivy cumprimenta a todos e fica conversando com os outros Pokémons, enquanto seus treinadores também conversam.
— Onde você conseguiu ele? — Perguntou Yasmin impressionada por ser um Pokémon raro.
— A Bianca, professora da escola Pokémon me deu.
— Mas como!? — Escandalizou Natiel — Ela só dá para os melhores alunos dela.
— Errr... Eu só pedi, e ela me deu.
— E por falar nisso, quem ganhou da sua sala tampinha?
— Quem você acha?
— Ahh, não sei, foi o... Joseph?
— Infelizmente.
— Como você sabia? — Pergunta Bruno impressionado pela adivinhação.
— É que o Nate fica o tempo todo reclamando que os professores sempre falam mal dele, e que sempre elogiam o Joseph... E qual Pokémon que ele pegou?
— Aposto que foi um Oshawott — Respondeu Bruno antes de Natiel.
— Isso mesmo!
— Agora eu que tô surpresa, como você sabia? — Pergunta Yasmin.
— É que quando eu fui pegar meu Pokémon faltava um Oshawott.
— Galera, acho melhor agente ir, já ta ficando tarde — Sugere Yasmin.
— Tem razão — Concorda Bruno.
— Mas onde a gente vai dormir? — Pergunta Natiel.
— Se não conseguirmos chegar a tempo na outra cidade, a gente procura um lugar seguro na Rota 19 — Afirma Yasmin.
— Tem razão, vamos pessoal — Diz Bruno para todos os Pokémons.
— Já está ficando tarde, então volte Edna — Disse Yasmin ao pegar uma pokébola, um raio vermelho saiu dela e absorveu a pequena Eevee para dentro.
— Você também Riolu — Falou Natiel colocando também seu Pokémon na pokébola — Não vai chamar seu Snivy Bruno?
— Não, eu não gosto de deixar Pokémons na pokébola, a não ser que seja de extrema necessidade.
Então Natiel, Yasmin e Bruno partem juntos em uma jornada Pokémon, antes deles saírem da cidade, foram para a plataforma construída em cima de uma colina de Aspertia City, lá é possível ver grande parte do oeste de Unova, até onde as montanhas deixam, a visão ficava ainda mais linda com o pôr do sol, as nuvens laranjas que tocavam nas montanhas davam uma sensação única, uma sensação que deixava Natiel muito animado.
— Aguarde Unova! Um novo campeão está por vir! Seu nome é Natiel — Gritou Natiel animado com a nova aventura que irá começar.


 Chegaram então à Rota 19, uma pequena rota comparada as demais de Unova, havia uma pequena quantidade de espécies de Pokémons naquele lugar, os mais comuns desta região, como as linhas evolutivas de Patrats e Purrloins, alguns ninhos de Tranquill ou Unfezant que cuidavam de seus Pidoves, e no pequeno rio que possui nesta rota, vivem Basculins e a família evolutiva de Poliwags, de vez em quando uma Swanna ou outra de viagem passava por ali, Natiel, Yasmin e Bruno já passaram por ali várias vezes, mas desta vez era diferente, eles estavam ali numa jornada, eles poderiam batalhar contra Pokémons e treinadores, só que já estava tarde e como estavam andando há horas, encontravam-se cansados e famintos.

— Eu não aguento mais andar, estou com muita fome — Reclamava Natiel enquanto quase se arrastava no chão de tanto cansaço.
— Mas nós temos que chegar na cidade logo — Dizia sua irmã.
— Acho que seria bom parar pra comer alguma coisa, não deve ser tão ruim acampar por aqui — Disse Bruno tentando esconder seu cansaço.
— Mas aqui? No meio do mato? — Reclamou Yasmin.
— Nós vamos dar a volta em Unova, é melhor acostumar agora do que no meio da jornada — Lembrou Bruno.
— Ahh, você tem razão — Concordou Yasmin.
— Ebaaa, vamos comer!! — Natiel jogou sua mochila perto de uma árvore e se sentou perto dela — O que vai ter pra janta?
— Como assim? Tá achando que a mãe colocou um fogão ou micro-ondas e comida congelada na nossa bolsa? — enfureceu Yasmin — Se quiser comer pega um salgadinho na sua bolsa!
— Calma pessoal, a gente vai conviver juntos por muito tempo, vamos tentar resolver isso pacificamente — Aconselhou Bruno — Primeiro, vai dar pra gente fazer comida Yasmin?
— Bom... Acho que não, a gente precisaria de uma fogueira e tá tarde pra fazer.
— Certo, segundo, não podemos ficar a noite só de bobageiras, ouviu Natiel?
— Qual é? A Yasmin não me deixou comer sorvete hoje — Reclamou Natiel cheio de batatas onduladas na boca.
— Vamos ver o que dá pra fazer... Bruno começou a pensar, até que teve uma ideia — Podemos comer Berries.
— Mas como vamos conseguir? — Perguntou Yasmin.
— Olha, temos um Pokémon de planta que deve entender de berries e um Pokémon fantasma, que tem uma visão e percepção maior no escuro, além de proteger o Snivy caso alguém ataque.
— Isso! Então pedimos para os dois buscarem frutas para nós?
— Sim, mas não podemos esquecer dos que estão na Pokébola, Snivy, Luna, vocês podem buscar berries para todos nós?
Os Pokémons acenaram a cabeça positivamente e foram buscar deliciosas frutas para cada um comer.
— Obrigado — Agradeceu Bruno — Enquanto eles vão buscar, divida as batatas com a gente Natiel.
— Tó, pode ficar com o pacote — Disse Natiel entregando o pacote para Bruno.
— Mas aqui só tem farelo!
— Viu só como ele é? Depois que eu falo a mãe ainda fica brava.

Enquanto eles discutiam, Luna e Snivy buscavam nas árvores berries, Frillish guiava Snivy nas árvores que possuíam frutas, mas o pequeno Pokémon verde parecia não entender muito de frutas e ia pegando o que dava, como eles não possuíam nada para colocar o que encontravam, Frillish usava seu Psychic, para pegar as frutas, Snivy pulava de árvore em árvore arrancando, o Pokémon mostrava ser inexperiente, pois os outros tipo grass usariam habilidades como Vine Whip ou Razor Leaf para pegar as frutas corretamente selecionadas.
Eles continuaram, pegando as berries que encontravam de árvore em árvore, até que por acidente, o Pokémon cobra deixa uma cair no ninho de um Tranquill, o pássaro é acordado e procura quem o atacou, até que viu o responsável pelo imprevisto com uma berrie igual a que estava em seu ninho, então, começou a atacá-lo com rápidas investidas.

Snivy grita pedindo ajuda, já está muito fraco, mas mesmo assim Tranquill continua o atacando, estava tão preocupado em proteger seus Pidoves que nem sequer procurou saber se foi acidente ou não.
Luna estava a pouca distância colhendo berries, mas pode ouvir alguém pedindo por ajuda, ela deixou todas as frutas que colheu num canto e foi ver quem precisava de ajuda. Tranquill estava cansado, por isso parou de atacar por um tempo, Snivy aproveitou a chance e partiu pra cima, sua enorme cauda verde de folha começou a ficar prateada, até se transformar completamente em metal, o Pokémon então ataca com uma rabada e atinge a ave em cheio, ele cai do galho em que estava e logo em seguida levanta voo, o ataque parece não ter provocado muito dano, Tranquill prepara para atacar, abre suas asas e começa a bater, várias rajadas de vento atingem Snivy que cai no chão não aguentando mais continuar, mesmo assim, o pássaro insiste em atacar, e avança em alta velocidade acertando um Quick Attack, logo em seguida avança com mais um, algumas bolhas de água acertam Tranquill, fazendo ele parar o ataque, do outro lado está Luna, que chegou para proteger Snivy, o Pokémon, achando que Frillish veio para atacar seus filhotes bate suas asas para atacar novamente com Gust, o Pokémon água-viva se defende com uma energia que controla o Pokémon voador o lançando e logo em seguida ataca com várias bolhas que saem da sua boca, nocauteando Tranquill.
Frillish usa o Psychic para colocar a ave de volta para o ninho, e logo em seguida usa o mesmo ataque para levar Snivy onde seus treinadores estão.

— Olha só, eles voltaram — Avisou Natiel assim que avistou a Luna.
— Que bom eu estav... Snivy? Tá tudo bem com você? — Perguntou Bruno preocupado, mas ele não respondia — O que aconteceu com ele Luna?
Luna então começa a explicar.
— O que ela disse Yasmin?
— Eu não consegui entender tudo, mas parece que ele foi atacado.
— Obrigado Luna por ajudar, agora me entregue pra eu cuidar dele.
Luna levou Snivy flutuando com o Psychic nas mãos de Bruno.
— Yasmin, você tem remédio Pokémon na sua mochila?
— Vou ver — Yasmin começa a procurar na sua mochila — Achei! A mãe pensou em tudo, aqui tem seis potions.
Bruno pega uma potion, agradece e borrifa o líquido em cima das feridas de Snivy, logo em seguida, pega um cobertor dentro de sua mochila e o cobre.
— E agora? O que a gente come já que não temos berries? — Se preocupa Yasmin, Luna diz alguma coisa para ela — Você deixou as berries guardadas em um lugar?
A Pokémon confirma e Yasmin pede para ela buscar, mas Bruno diz que ela não pode ir sozinha.
— Então ela vai com quem? — Pergunta Natiel.
— Porque não vai com ela? — Propõe Bruno.
— Mas...
— Veja pelo lado bom, se você e Riolu trabalharem juntos podem aumentar seus laços, isso é bom para treinadores Pokémon.
— Tudo bem, vamos Riolu! — O Pokémon sai de sua pokébola e vai junto de Natiel e Luna.

Luna vai naquela rota procurando pelas frutas que havia deixado para trás, Natiel estava com frio e com medo, mas sempre que ficava com medo, lembrava o que sua irmã o dizia: “Não precisa ter medo de fantasmas, lembra que Luna é um.”, isso sempre o acalmava, até que Luna atravessou uma árvore e ele que a seguia bateu a cabeça nela.
— Ai, por isso que eu tenho medo de fantasma.
Riolu deu uma leve risada e mostrou para Natiel que era só dar a volta na árvore. Atrás daquela mesma árvore que Luna havia deixado as berries, só que lá tinha dois Pokémons que estavam comendo todas elas, um era redondo e azul, seus olhos eram grandes e sua boca rosa, tem duas pequenas pernas e uma cauda longa, sua característica mais notável é o redemoinho que possui em seu abdômen, um Pokémon girino, raro nesta região até dois anos atrás. O outro era um felino bastante comum em Unova, é roxo com alguns detalhes cor creme, a ponta de seu rabo aparenta ser uma pequena foice, seus olhos enormes e verdes brilham a noite, mostrando ser um legítimo Pokémon noturno, é conhecido como traiçoeiro pelas coisas que aprontam.


Luna tentava explicar que ela tinha colhido aquelas berries para seus amigos que não tinham jantado ainda, mas eles não davam a mínima para ela, Natiel tentava entender o que estava acontecendo, tudo ficou claro quando o Pokémon felino atacou Luna.
Natiel e Riolu se juntaram a Luna, os dois Pokémons estavam cheio de energia pelas berries que haviam comido e agora se preparavam para ataca-los, o girino ia com ataques aquáticos mirados em Riolu,  mas Luna entrava na frente e a água era absorvida, sua habilidade era Water Absorb, ele também usava ataques normais, mas não faziam efeito em Luna que era tipo Ghost, Luna atacava com o BubbleBeam, mas o outro Pokémon de água também possuía a mesma habilidade e entrava na frente de todas as bolhas, quando ela usava seu outros ataques, como Shadow Ball e Psychic, o felino entrava na frente, tendo assim pouco efeito e imunidade respectivamente. Natiel não sabia bem os ataques do Riolu, mas começou a perceber que o Shadow Claw do Pókemon traiçoeiro não funcionava nele, e também quando recebia um ataque físico, ele dava um golpe duas vezes mais forte, também causava muito dano no Pokémon noturno, era Counter, um ataque tipo Fighting, super efetivo contra o tipo Dark. Não demorou muito até o felino ser nocauteado pelo Counter de Riolu, agora só sobrou o girino, que sem a interferência de seu parceiro podia receber os ataques em cheio de Luna, que assim o derrotou.
— É isso aí galera! — Natiel agradece a Riolu e Luna — Agora vamos levar as berries.
Natiel, Luna e Riolu vão pegando as poucas berries que ainda restaram, enquanto Natiel está pegando as frutas ele passa pelo felino que está desmaiado e começa a reparar.
— Luna esse daqui não é um Purrloin? — Ela responde positivamente — Então é um Pokémon tipo Dark não? Acho que vou captura-lo.
Natiel pega uma pokébola que sua mãe havia colocado na bolsa, ele a pegou uma enquanto procurava salgadinhos na sua bolsa para comer, bate de leve na cabeça do Pokémon, logo ele se transforma em uma luz vermelha e é absorvido pela pokébola que começa a tremer durante uns sete segundos e então e pequenas faíscas saem da pokébola, completando assim a captura.

— Você viu Riolu? Eu capturei meu primeiro Pokémon.
Riolu fica feliz, além de mais um amigo ele venceu sua primeira luta junto de Natiel, com certeza aumentando um laço que ficará cada vez mais forte.

Eles pegaram todas as berries e voltaram onde estavam os outros, não tinha sobrado muitas berries, mas dava para todos comerem.
— Olá pessoal! Nós voltamos com as berries.
— Ainda bem, tem alguma aí que pode ajudar a melhorar o Snivy? — Pergunta Bruno.
— Eu não sei, não entendo de berries.
— Normal, deixa eu ver — Yasmin vê as frutas que haviam e encontra uma que pode ajudar — Essas daqui servem, são Sitrus Berries, é só o Snivy comer umas duas que ele vai ficar bem melhor.
— Como você entende tanto de Berries mana?
— Diferente de você, eu estudava.
— Obrigado, eu vou dar algumas para o Snivy — Bruno pega e entrega uma Sitrus Berry para seu Pokémon, ele come e se sente melhor.
— Vamos comer pessoal, saia Edna — Yasmin pega uma pokébola e dela sai a Eevee.
— É mesmo, você também Purrloin — Natiel pega uma pokébola e o felino sai dela.
— Purrloin? Desde quando você tem um? — Perguntou Yasmin surpresa.
— Eu e o Riolu capturamos, ele e mais um girino tavam comendo as nossas berries.
— Um Purrloin? Deixa eu ver — Bruno pega uma pokédex de sua mochila e mira para o Pokémon.

“Purrloin. Pokémon Desonesto. São ilusoriamente fofos e roubam os outros por diversão. Se sua vítima se distrair com certeza terá seus itens roubados.”
— Pokémon desonesto? Acha isso uma boaa ideia? — Pergunta Yasmin.
— Por que não? — Diz Natiel com uma berry na mão, ele vai comer mas ela desaparece — Ué, cadê ela?
— Olha só o seu novo Pokémon — Diz Bruno.
Natiel olha o felino e ele está comendo a berry que tinha perdido.
— Você roubou minha fruta? — Diz Natiel furioso para o Pokémon e todos os outros começam a rir — Mas mudando de assunto, desde quando você tem uma pokédex Bruno?
— A Bianca me deu.
— Ela te deu? Eu sempre quis ter uma, mas mamãe dizia que era muito caro.
— Se quiser pode ficar com a minha — Diz Bruno oferecendo aquela máquina tecnológica de última geração a Natiel.
— Tem certeza? É muito difícil conseguir uma.
— Tenho, eu não preciso dela, diferente de você eu tenho a minha cabeça.
— Então me passa pra cá — Bruno entrega o objeto para Natiel — A pokédex não, sua cabeça... Zueira.

Depois de uma noite cansativa em busca de berries para comer, todos enchem a barriga, Natiel com sua nova pokédex registra todos os Pokémons que estão com eles e também o seu novo Pokémon, eles conversam e vão dormir para renovar as suas forças para continuar a jornada na região de Unova, ainda há muitas aventuras nesta imensa região os esperando.

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